O SONHO IMPOSSÍVEL
Ela estava, na noite de luar,
murmurando uma cândida canção…
Muitas flores cobriam o pilar.
Balançavam-se as rosas em botão.
Em que estrela pousava o seu olhar,
em que nuvens de mística visão?
Parecia por vezes flutuar,
tão suave presença sobre o chão.
Vinha a brisa noturna, perfumada,
retocar de maneira delicada,
seus cabelos por sobre os ombros nus...
Nesse sonho romântico, impossível,
esperava-me, quase indistinguível.
E sorria... sorria feito luz.