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CASA PEQUENINA
A casa pequenina, remansosa,
o vago céu olhado da janela,
a natureza à volta, murmurosa,
a balançar folhagem amarela;
o rádio a um canto, a estática ruidosa,
a música a lembrar saudade bela,
a chuva no terreiro, nebulosa,
tocando os finos ramos com cautela.
E o mundo parecendo tão distante…
A sensação de paz a cada instante,
a cada dia, a cada anoitecer…
Hei de me ver ainda, bem assim,
com toda essa riqueza para mim,
ao menos, quando perto de morrer.
Paulo Maurício G Silva
Enviado por Paulo Maurício G Silva em 14/06/2024
Alterado em 02/11/2024
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